Cada vez mais temos assistindo a uma maior preocupação por parte dos pais sobre a forma de como educar os seus filhos.
A educação está cada vez mais complexa e por isso difícil de compreender. Muitos são os problemas sociais que envolvem os alunos: pais separados, pouco tempo passado em família, troca constante de professores, influências do grupo de pares, entre muitos outros.
Os pais vêm-se confrontados com a falta de tempo e os alunos com a falta de atenção. O que fazer? Que solução dar?
Os centros de estudo são cada vez mais a forma mais escolhida pelos pais para solucionar este problema e a verdade é que sentimos que somos uma segunda família, porque a realidade é que as crianças e adolescentes passam muitas horas do seu dia fora de casa, e tentam encontrar no meio de toda a agitação diária um local tranquilo onde têm um apoio extra.
Somos quase que um pilar que serve de sustentação e que os permitirá crescer quer em termos escolares, quer em termos pessoais.
Percebemos que os alunos começam cada vez mais cedo a tomar consciência dos sentimentos e da importância de expressar os mesmos. O que sucede é que essa consciência conduz ao retraimento e os alunos já encobrem mais os seus problemas porque têm noção do tipo de consequências que poderá gerar no outro.
Como ficam então os pais no meio desta geração que de repente apenas socializa por messanger, twitter ou facebook e deixou de tomar consciência da importância de comunicar frente a frente com o outro. Mas, na realidade, se olharmos em volta dos nossos jovens, poucos lhes permitem comunicar, são cada vez menos os professores que escutam os alunos, defendendo que eles estão na escola para ouvir e não para falar, os pais cada vez trabalham mais, o que conduz a menos tempo com os filhos, os avós dos dias de hoje, também estão a trabalhar… como podemos então educar nos dias de hoje?….
Torna-se cada vez mais difícil até porque os pais tendem a ser mais permissivos, a dizer cada vez menos “não”, tendo dificuldades em colocar limites, pois ficam confusos entre restringir demais ou de menos.
É importante colocar limites, ensinar que existe a frustração e que apesar de desagradável, faz parte do mudo real. O limite ajuda-nos a perceber quem somos, o respeito ensina-nos que temos limites e aumenta a nossa consciência pessoal, e a responsabilidade ensina-nos que tudo tem o seu preço, pois estamos sempre em relações de troca, colhendo aquilo que semeamos. Para exercer o papel de educador, precisamos reavaliar o entendimento do "não", para que esta importante palavra não se transforme numa forma de tirania e sim numa forma de protecção e respeito.
Nos dias de hoje os pais precisam de estar mais atentos, mas as alterações nas rotinas não lhes permitem, cabe-nos a nós educadores alertar os pais para as dificuldades dos filhos e trabalhar em parceria com estes com o intuito de melhorar a educação e desenvolvimento psicológico do aluno.
No nosso centro respondemos ás necessidades dos alunos mas também às necessidades dos pais face aos filhos, estaremos sempre dispostos a ouvir e a ajudar.
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